terça-feira, 11 de dezembro de 2012

FluoLans.

Não sei o que está acontecendo e realmente não tenho ideia de quando eu virei um par de pilhas ambulante, uma bomba prestes a explodir.
Os remédios viraram companheiros de cama, tão presentes quanto meu cobertor ou as inevitáveis cortinas escuras.
Tempos atrás eu prometi a mim ser mais centrada e muito mais calada, prometi aprender a guardar meus problemas e ansiedades, meus planos e pequenas alegrias...imaginei que assim eu estaria mais protegida, menos vulnerável, e sim, estava funcionando até que de um dia pro outro tudo deixou de fazer sentido.
Me esconder e esconder o que sinto não ajuda, não melhora, não faz passar!
Me prendo facilmente a quem ou quê me faz os olhos brilharem ou o sorriso escapar no meio de um dia agitado, mas também criei um medo cruel de me machucar.
Como viver é não ser machucado? Impossível.
O primeiro passo pra mudar isso já foi dado: estou me cuidando, estou aprendendo a lidar com as coisas, estou escrevendo, lendo, gostando mais de mim e deixando quem gostem do meu jeito bem torto.
Aprendendo que viver é um surpresa, todo dia pode ser mágico, só depende de como eu o vejo e de como eu faço acontecer.


- Alice A.

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