sábado, 5 de junho de 2010

Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.

5 comentários:

- Lara Alvez disse...

Liindo , liindo e liindo (;
Parabéns pelo blog floor, amo teu espaço.
Beiijos ;* S2

@Tiabetok disse...

"com mais paciência
e não menos ardor"

paciencia...lutando muito para ter...
amei o texto

Rafa Feck disse...

quando li o "Histórias do tempo" escrevi este texto:

Navego nos mares de Lya
e ela me sorri de volta
entra pela porta da frente
sem nem se anunciar
e frase a frase me exigi, me espia

- eu te conheço, eu te conheço!

não leio, me enxergo,
o que eu sou
o que eu queria escrever
lia Lya
como se olhasse um espelho

- somos anjos!

a prisão de ser livre e não saber o que fazer
as histórias do tempo

Tão doce é Lya
quem dera, eu!
(simples mortal)
descrever alguém assim
tão nu
sem nem saber
sem nem despir!

é dona Alice, cada texto que leio de Lya, é como olhar no espelho, e como é bom ler ela por aqui, onde eu tenho me encontrado tanto...

beijo

Rafa Feck

Anônimo disse...

Garota, que lindo! : )
As fotos encaixaram incrivelmente bem! rsrsr

Bju! *.*

Thaís Duarte disse...

Amo esse filme!