segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará."

1 comentários:

Diário da Bilu disse...

Num reino de inconsciência onde habita as verdadeiras vontades, tão implícitas em nosso ser que nem ao menos sabemos responder o que nos causa aquele desejo incontrolável numa bela noite em que nossos instintos estão aflorados e a lua é grande no céu, sentimos falta daquilo que não sabemos o que é, sentimos falta daquilo que, talvez, nunca chegamos a ter, e que ao mesmo tempo parece estar tão... tão... perto, na ponta da língua! E que nos causa agonia por saber, mesmo sem querer, que aquilo é exatamente a peça que falta, mas falta? E se falta, em que?