É...tenho um grupo de amigos que pra mim podem ser facilmente encontrados nos textos de Bukowski.
Outras pessoas são tão intensas, tem tanta vontade de viver e aproveitar de tudo que só consigo relacioná-las aos devaneios de Caio Fernando Abreu.
Em outras amigas eu encontro o Carpinejar e seu jeito irreverente e realista, o jeito de amar e se doar de corpo e alma.
Também conheço gente linda como Mário Quintana. Pessoas lindas mas solitárias e de certa forma até meio conformadas com isso. ("Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas").
Tem gente que é poesia encantadora, daqueles que nos prendem o olhar, nos ganham de forma indescritivel, viram parte da gente.
Tem uns humanos aí que são poesia melancólica, e mesmo assim a gente encontra beleza nesse viver.
Creio que não importa que poesia cada um é, acho que o legal é a gente se permitir ler o outro, tentar absorver o que o olhar, os gestos, as palavras ditas ou não representam pra eles e pra nós.
O bonito disso tudo é se deixar encantar por essas poesias ambulantes que encontramos na nossa caminhada.
- Alice A.
2 comentários:
A autora também parece poesia, de diversos estilos.
Ótimo texto.
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