domingo, 26 de setembro de 2010

"...O amor não morre de velhice, em paz com a cama
e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno.
Uma indiferença. Uma conversa surda.
Morre porque queremos que morra.
Decidimos que ele está morto.
Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim.
Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade..."

6 comentários:

Anônimo disse...

Carpinejar é demais!

Rick disse...

Perfeito!

Kaio R. Diniz disse...

Carpinejar realmente é demais. Ele possui tantos estilos diferentes que sempre me surpreendo ao encontrar algo estilisticamente diferente do que relaciono à ele e perceber, ao final, que ele é o autor.

Quanto ao trecho, ah, eu concordo. Normalmente eu gosto de discordar só por discordar mesmo, acho divertido, mas dessa vez não, dessa vez não. Eu concordo.

A gente quem escolhe, sempre. A gente que permite que o sentimento arrefeça. Mas existem tantas sutilezas sobre as quais poderíamos pensar, não existem? Mas eu tô intelectualmente preguiçoso hoje, bonita. Deixa pra um outro dia.

Beijo, abraço e afago. :*

Priscila Rôde disse...

Ele sabe! Sabe muito! Sabe bonito!

Naia Mello disse...

Muito perfeito!

Sαbrinα Frehí disse...

muito lindo. E como sabemos o amor de verdade não morre, ele muda, mas nao morre, a gente pode até fazer pensar que ele morreu, mas não, nunca morrerá.