domingo, 2 de maio de 2010

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"...Vamos jogar aberto. A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fudi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe."

5 comentários:

@Tiabetok disse...

"Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. "
amei a foto...vou bater uma assim ;)

Anônimo disse...

Não li tudo, mas gostei.

Cícero Ribas disse...

Não a culpa!Pois erros acontecem são necessários para crescermos, pois só desta maneira saberemos o que é certo. Parabéns adorei texto beijos

Monikita disse...

adorei seu blog!!!!
=) parabéns
bjuss

Monikita disse...

adorei seu blog!!!!
=) parabéns
bjuss